quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Mistério da Santíssima Trindade



Na época de minha primeira comunhão contaram-me uma história, de que Santo Agostinha estava a meditar buscando entender o mistério da Santíssima Trindade enquanto passeava em uma praia. Ali ele encontrou uma criança que tinha cavado um pequeno furo na areia e corria com um dedal até as ondas para enchê-lo de água e trazê-lo até o buraco para despejar a água, que então escorria pela areia e o buraco acabava aparecendo de novo. Ele repetia o gesto, uma após outra vez e não parecia estar cansado. Quando Santo Agostinho se aproximou do garoto, ele lhe perguntou: “O que você está fazendo?” O menino respondeu “ Estou buscando toda a água do mar para encher este buraquinho”. Mas Santo Agostinho replicou: “Não vês que não é possível toda a água do mar caber neste buraquinho, e como pode pensar que você pode tirar toda a água do mar com este pequeno dedal?”. O menino lhe respondeu: - É mais fácil  tirar toda a água do mar com este dedal do que entender o mistério de Deus Uno e  Trino.  Deus também não cabe no seu entendimento.” E Santo Agostinho entendeu que o mistério de Um só Deus em três pessoas era um mistério de fé no qual se acredita mesmo  sem  encontrar argumentos racionais.
Creio que o menino está correto. Como ser três pessoas, e ao mesmo tempo ser um só Deus? Deus Pai Criador, Deus Filho Redentor e Deus Espírito Santo Santificador tem a mesma essência, agem sempre em conjunto, desde a Criação.
No meu simples entendimento, acredito que a Santíssima Trindade é a família de Deus, e que por serem a plenitude de amor, se amam tanto que não existe mais divisão entre as três pessoas, agem junto, estão ligadas umas as outras de maneira tão íntima que chegam a ser um só Deus.
Deus é uno e trino ao mesmo tempo (Pai, Filho e Espírito Santo). Este é um grande mistério da nossa fé católica. As pessoas de Deus são distintas entre si pelas relações que se põe em referência uma com as outras: O Pai gera o Filho, o Filho é gerado pelo Pai, o E. S. procede do Pai e do Filho. As pessoas divinas são inseparáveis também em suas operações.

“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós.” (2 Cor, 13,13)
“Pai, a vida eterna é esta: que eles conheçam a Ti, O Deus único e verdadeiro, e aquele a quem enviaste, Jesus Cristo.” (Jo 17, 3).
Pela graça do batismo “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade aqui na terra, na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna. (CIC 265 e 306)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Querido catequista:

PARA CONHECER SOBRE A 

COMISSÃO EPISCOPAL PASTORAL PARA A ANIMAÇÃO 
BÍBLICO-CATEQUÉTICA DA CNBB

domingo, 14 de abril de 2013


EU e DEUS

    Não sei se já aconteceu com vocês, mas muitas vezes já me perguntei quem é Deus para mim? Será mesmo que Ele é meu criador, que sabe tudo a meu respeito e que tem poder para fazer o que quiser? E se for assim, por que Ele deixa que tantas pessoas inocentes morram de fome, permite catástrofes naturais como a tsunami, ou as guerras e atrocidades dos homens em busca de poder? Neste nosso mundo, onde está Deus?
  É difícil acreditar que Deus mesmo sem gostar destes acontecimentos, permite que seja assim. Ele nos deu a liberdade de escolha e com ela veio a responsabilidade. Somos nós seres humanos os grandes responsáveis pelas consequências dos nossos atos próprios e acabamos por estar à mercê das decisões de outros seres humanos.
    A humanidade está como está porque o homem não respeita mais a natureza, ou pior, não respeita mais os outros seres humanos. A vontade de lucrar, de ter poder sobre a vida de outros é grande, o coração de muitos anda duro como pedra, por vezes nós não nos achamos iguais, mas concorrentes.
    O coração de pedra de alguns faz sofrer uma multidão. Não sabemos ser irmãos, não tentamos cultivar a paz, não queremos dividir, e assim colaboramos para que o mundo fique como está ou piore.
    Lutar contra uma maré de guerra por terra, de terrorismo, de corrupção, de descaso com quem sofre em sua dignidade se faz urgente, mas como fazê-lo?
    Podemos começar buscando a Deus, aprendendo d’Ele os verdadeiros valores pelos quais vale a pena viver, orando para que o mal não se espalhe com tanta velocidade pelo mundo, se posicionando frente às situações sempre de acordo com a Lei de Deus, seus mandamentos. Com certeza teríamos um mundo melhor sem crimes, sem traições, sem mentiras, sem inveja, com amor que procede de Deus e é vivido com o próximo.
      Deus poderia ter criado o mundo perfeito, porém Ele quis criar o mundo em estado de caminhada para sua perfeição última (CIC 310). Os anjos e os homens, criaturas inteligentes e livres, devem caminhar para seu destino último por opção livre e amor preferencial. Podem, no entanto, desviar-se. E de fato, desobedeceram a Deus. Foi assim que o mal entrou no mundo. Deus não é a causa do mal, todavia, permite-o, respeitando a liberdade de sua criatura e, misteriosamente, sabe auferir dele o bem (CIC 311).
     Mas uma coisa é certa: “Sabemos que para os que amam a Deus tudo concorre para o bem”. (Rm 8,28)

domingo, 7 de abril de 2013


AUTOESTIMA, AUTOCONFIANÇA E RESPONSABILIDADE
HÉLIO JOSÉ GUILHARDI


A NATUREZA DOS SENTIMENTOS

  Autoestima, autoconfiança e responsabilidade estão associados à maturidade e à felicidade de uma pessoa.
  Os sentimentos são manifestações corporais que ocorrem na interação entre a pessoa e seu ambiente físico ou social e que recebem um nome.
  A função causal dos sentimentos embora aceita é incorreta. Ex. Fez isto porque estava com raiva.
  Sempre ocorrem eventos antecedentes e estes produzem ao mesmo tempo comportamentos e sentimentos.
  Para compreender as ações e sentimentos de uma pessoa é preciso voltar atrás para localizar os eventos antecedentes.
  É necessário ajudar as crianças a nomearem seus sentimentos para discriminá-los e reconhecê-los, não torná-las “insensíveis”     ou  confusas.
  Pode-se começar pelos órgãos dos sentidos (som alto, paladar salgado, espetar com agulha, etc.)
  Deve-se prestar atenção na interação com o ambiente para ajudar o filho com contingências de reforçamento.
  Ex. se o filho tem notas baixas e o pai é exigente sente medo e ansiedade ao ter que mostrar as notas pois teme repreensão e castigo . Já se a mãe é compreensiva ele terá tranquilidade pois sabe que será compreendido e apoiado.
  Os sentimentos e comportamentos são produzidos pelas contingências de reforçamento.
  Contingências amenas e gratificantes geram comportamentos adequados e sentimentos agradáveis (pais acolhedores e diálogo produzem bem estar e satisfação, por ex.)
  As pessoas não nascem com auto estima, autoconfiança e responsabilidade, porém os pais podem gerar contingências de reforçamento que ajude ao filho desenvolver estes sentimentos.

AUTOESTIMA

  Autoestima é sentimento produto de contingência de reforçamento, em que logo após a criança se comportar de maneira específica, os pais consequenciam de forma positiva com atenção, carinho, afago físico, sorriso, etc.
  Se ao comportamento da criança segue-se crítica, repreensão, punição, não a tocam e nem conversam com ela – contingências reforçamento negativas, isto faz diminuir a auto estima da criança.
  O fundamental para o desenvolvimento da auto estima é o reconhecimento que os pais expressam ao filho pelos seus comportamentos.
  A pessoa com boa auto estima aprende a exercitar o auto-reconhecimento, emite comportamento que é capaz de produzir consequências reforçadoras para si. Ela promove para si mesma o que é bom para ela simplesmente porque se ama.
  Deve-se ter disponibilidade de tempo para o filho.
  Os critérios de exigência de desempenho devem ser naturais, pois quando exagerados  tornam os filhos ansiosos  futuramente perfeccionistas.
  Quando se explica demais uma coisa para o filho pode-se fortalecer o comportamento de oposição (ex. usar o casaco).
  Ao ajudar a criança a se vestir ou comer pode-se alimentar uma dependência e incapacidade de fazer sozinha.
  Não se deve gratificar a criança apenas quando se comportar adequadamente, pois a relação fica caracterizada como troca e não gratuidade e amor.
  Os pais precisam flexibilizar seus critérios do que é certo ou errado, adequado ou inadequado e incluir aqueles comportamentos que são reforçadores para os filhos e não só para os pais.
  “A relação entre todos da família sempre pareceu harmoniosa. No entanto, ela sente um vazio afetivo difícil de ser entendido. O que ocorreu, provavelmente,  é que essa pessoa sempre se comportou de maneira adequada de acordo com os critérios dos pais, e por isso foi elogiada. Nunca foi punida porque não ousou fugir dos critérios de bom comportamento em vigor. Não foi punida, de fato, mas nunca se sentiu livre para quebrar os limites, a fim de testar a relação com os pais. Enfim, não se sentiu amada.”
  Deve-se sempre rever os critérios e dar chance ao filho para argumentar em causa própria.
  Lembrando...
  Ainda persiste a importância de dar limites às crianças, dizer não, proibi-la de fazer determinadas coisas e puni-la quando os comportamentos apresentam riscos para sua segurança são partes necessárias do desenvolvimento comportamental e afetivo. Ela precisa sofrer frustrações e aprender a lidar com elas. Ela se sentirá ansiosa, insegura e desamparada caso as punições forem inconsistentes ou não contingentes (ex. pais alcólatras, falta de dinheiro, desavença conjugal que descontam na criança).
  Cuidado para não minar a auto estima do filho:
       Ao realizar um desejo do pai e se esquecer das limitações do filho
       Ao exigir o alto padrão de desempenho sempre
       Ao gratificar só quando se comporta bem, sem demonstrar carinho e atenção em outras ocasiões.
  Resumo autoestima:
  É um sentimento aprendido e desenvolvido ao longo da vida
  Decorre de relações inter-pessoais em que a pessoa e não apenas os seus comportamentos são reconhecidos pelo outro.
  Passa a ser mantida e desenvolvida pela própria pessoa.
  Está associada à possibilidade da pessoa de sentir-se livre, amada, de tomar iniciativa, ser criativa, e é criada a partir das contingências reforçadoras positivas e amenas fornecidas pelos pais.
  Só se desenvolve a partir da inserção da pessoa num contexto social
  Se desenvolve quando os pais priorizam seus filhos e não seus comportamentos
  Se desenvolve quando os pais reforçam o comportamento do filho sem atentar para as contingencias.
  Contingências punitivas e coercitivas não ajudam a desenvolver auto estima.

AUTOCONFIANÇA

  O sentimento de autoconfiança está associado aos comportamentos bem sucedidos.
  Um reforçamento negativo se dá quando se retira ou se subtrai alguma coisa consequente ao comportamento.
  Uma pessoa com autoconfiança é segura, confiante,  tem iniciativa, etc.
  Os pais devem sempre estar revendo seus critérios de exigência.
  Se houver necessidade de desempenho complexo é apropriado aguardar a idade em que a criança já tenha os pré-requisitos.
  A modelagem de comportamentos complexos deve ser feita por pessoas qualificadas (professores, treinadores).
  Os pais podem ajudar os filhos a desenvolver autoconfiança permitindo-lhes e até incentivando-os a explorar o ambiente.
  É importante que o filho verbalize e o pai, escute-o, dando-lhe atenção enquanto ele fala, e fazendo gestos de aprovação = contingência reforçadora.
  O sentimento de autoconfiança pode estar associado a bem-estar, satisfação,  e a falta de autoconfiança gera medo e ansiedade.
  A criança que emitiu comportamentos e foi reforçada aprende a tomar iniciativas,  a resolver problemas, a persistir diante de tentativas fracassadas até obter o sucesso, torna-se independente, desenvolve sentimentos de segurança, satisfação, coragem, etc.
  A criança que foi impedida de emitir comportamentos fica privada de reforços positivos, apresenta déficits de comportamentos motores e verbais, não aprende a tomar iniciativa e a solucionar problemas, desiste facilmente diante do insucesso e desenvolve sentimentos de medo, ansiedade, insegurança, fobias, etc.
  Resumo autoconfiança
  É um sentimento aprendido e desenvolvido durante a vida da pessoa.
  É produzido por uma história de reforçamento positivo e negativo.
  É desenvolvida quando aprende que seus comportamentos produzem consequências reforçadoras positivas ou evitam consequências aversivas.
  Se desenvolve quando os pais têm como prioridade os comportamentos do filho e não a criança como pessoa e quando o meio social cria condições favoráveis para a criança emitir comportamentos bem sucedidos.
  Para exercitar a autoconfiança do filho
  Criar condições do filho explorar alguma situação ou ambiente diferente para obter reforçadores naturais.
  Reforçar positivamente seu comportamento sem explicitar altas exigências.
  Não realizar o comportamento pelo filho para poupá-lo das consequências aversivas.
  Acompanhar, incentivar o filho a emitir o comportamento complexo quando ele já consegue emitir com sucesso.
  Criticar e punir de forma branda quando necessário, sem criar traumas.

RESPONSABILIDADE

  Na punição, um determinado comportamento produz um evento aversivo que tem como efeito enfraquecer o comportamento ao qual foi contingente.  A criança perde algo que lhe é gratificante quando emite um comportamento “inadequado.”
  Diante de um evento aversivo a pessoa pode ter a reação de fuga e de esquiva.
  Toda a contingência em que estiver operando alguma forma de evento aversivo será uma contingência coercitiva.
  O sentimento de responsabilidade ocorre quando estão sendo usadas contingências coercitivas.  Elas são necessárias ao desenvolvimento saudável de uma pessoa.
  O mundo social gera consequências aversivas inevitáveis, ex. choque com corrente elétrica.
  As contingências coercitivas devem ser amenas, pois quando intensas produzem sentimentos de ansiedade e de medo, geram comportamentos de contra-controle indesejáveis (mente, se esconde, agride, perde a iniciativa, etc.)
  Um pai pode dizer meu filho me ajuda porque quer mas ignora que no passado o filho aprendeu que não ajudar deixava o “pai triste” e não obedecer era um exemplo de “desrespeito e ingratidão”.
  Como é difícil sentir-se responsável, pois os sentimentos de responsabilidade aparecem sob controle de contingências aversivas. E o controle aversivo faz sofrer, torna a vida mais dolorosa e difícil.
  Mesmo que as contingências coercitivas não estejam mais presentes, elas tiveram no passado o seu papel para instalar tais comportamentos. Ex. reforços sociais:  “que menino educado” ;“ficaria feliz se meus filhos ajudarem em casa como o Pedro”, etc.
  O segredo é iniciar com exigências relativamente simples e ir aumentando o grau de dificuldade.
  Há pessoas que são extremamente responsáveis e incapazes de curtir o lazer, sempre preocupadas. Por quê? Foram submetidas a contingências coercitivas muito intensas, exigências elevadas de desempenho, ausência de alguém para detectar o excesso, e punições sem ligação com o comportamento dela (ex. alcoolismo, doença psiquiátrica, etc.)
  Os pais como membros de uma comunidade social empregam largamente contingência aversivas, porém uma classe de contingências coercitivas deve ser evitada.
  Os comportamentos responsáveis podem ser baseados em contingências reforçadoras positivas, pois associarão sentimentos de satisfação, liberdade, bem estar, etc. Fazer com prazer não com responsabilidade.
  É preciso observar e controlar efetivamente se o filho não vai para a escola, usa drogas, gasta tempo com jogos no computador, etc.
  Resumo de responsabilidade
  É um sentimento aprendido e desenvolvido durante a vida da pessoa.
  Produzido por contingências de reforçamento coercitivos.
  Desenvolvido com comportamentos que beneficiam o filho e as pessoas.
  Só deve ser desenvolvida através de contingências coercitivas amenas associadas com contingências reforçadoras positivas.
  Responsabilidade desenvolvida por contingências coercitivas torna a pessoa presa ou imune a sentimentos de culpa.
  Se substituirmos a contingência coercitiva por gratificantes ajudamos a produzir nos filhos o comportamento responsável e não o sentimento de responsabilidade.  Fazer por prazer.
  Para refletir
  Fiz exigências razoáveis sobre o comportamento do meu filho?
  Procurei tornar as consequências coercitivas as mais amenas possível, e as apliquei de forma justa?
  Utilizei reforçadores positivos?
  Procurei avaliar se a aquisição do comportamento beneficiava também o filho e não apenas a mim?
  Conclusões
  Auto estima, autoconfiança e responsabilidade são causados pelas contingências manejadas pelo grupo social, não são causas do comportamento.
  Falta de autoconfiança pode se assemelhar a “foi punido por se opor ao que as pessoas falam ou fazem.  Limitado em tomar iniciativas e tomar decisões, não adota procedimentos para alterar o comportamento dos subalternos que o controlam ”.
  Falta de autoestima pode se assemelhar a “teve uma história de reforçamento social positivo pouco frequente e baixo reconhecimento , tem falhas para emitir respostas que produzam reforçadores sociais positivos,  união com parceiros que a reforçam pouco”.
  Irresponsabilidade pode se assemelhar a “teve pouco contato com contingências coercitivas e não foi modelado por reforçamento positivo. Quando solicitado a emitir um comportamento esquivou-se dizendo que o faria. Não sofreu nenhuma consequência aversiva para parar de mentir e nem para instalar o comportamento”.

AUTO-OBSERVAÇÃO

  Há importantes ganhos no desenvolvimento de uma criança quando ela observa seus próprios comportamentos e as consequências que eles produzem.  A pessoa tem que ser ensinada a observar.
  As perguntas feitas durante a atividade ajudam a criança a observar o ambiente e seu próprio comportamento, e os sentimentos que vivencia.
  Tornar os relatos da criança tornando-os mais precisos ajuda a fortalecer seu repertório verbal e produzir sentimentos de alívio, satisfação, autoconfiança, auto estima etc.
  É fundamental que a pessoa aprenda a observar seus comportamentos e o contexto em que eles ocorrem: os antecedentes e as consequências que eles produzem. Só desta maneira a pessoa pode se tornar um agente ativo de sua própria vida.
  O comportamento de observar precisa ser aprendido e essa tarefa cabe à comunidade verbal em que o indivíduo está inserido. Fazer perguntas sobre o comportamento que a criança emitiu e sobre as consequências sociais que o seguem e ir modelando as respostas ajuda aos pais na instalação de comportamentos de auto-observação e de observação do contexto social.
  CONVERSAR = DIALOGAR 
  Para refletir
  Conversei com meu filho quando estivemos juntos?
  Perguntei sobre o que tem feito e como tem se sentido?
  Perguntei como os amigos se comportam com ele?
  Sugeri para ele observar seus próprios comportamentos com as outras pessoas e como elas reagem ao que ele lhes diz e faz?
  Estimulei  meu filho a falar das coisas desagradáveis que tem ocorrido com ele, sobre os sentimentos que elas desencadearam e como as tem enfrentado?
  Falei para meu filho o que tenho feito e como tenho me sentido?
  Contei para meu filho as dificuldades que tenho enfrentado na vida e como venho lidando com elas e como tenho me sentido?